Os vencedores da edição de 2022 dos Prémios VIDA RURAL já são conhecidos.
A cerimónia realizou-se durante o congresso AgroIN, no passado dia 28 de abril, num regresso ao formato puramente presencial. Conheça os vencedores das sete categorias, um deles votado pelos leitores da revista. O prémio Guardião da Biodiversidade Doméstica deste ano foi para a RuralBit. Este galardão especial, que resulta de uma parceria entre a VIDA RURAL e a SPREGA (Sociedade Portuguesa de Recursos Genéticos Animais) foi atribuído através de votação online pelos leitores da revista e reconhece e distingue atividades de conservação, utilização e promoção dos recursos genéticos animais. O projeto galardoado criou, entre outras iniciativas, soluções orientadas para a gestão de pequenas populações, como é o caso da maioria das raças autóctones, para os respetivos Livros Genealógicos, Programas de Conservação ou Melhoramento Genético Animal.
Outro dos destaques vai para o recentemente jubilado professor José Oliveira Peça, da Universidade de Évora, a quem foi atribuído o Prémio Personalidade Armando Sevinate Pinto (que distingue personalidades que contribuíram de forma decisiva na defesa e desenvolvimento do setor). O premiado, durante a sua longa carreira de mais de quatro décadas, deu um contributo importante para o desenvolvimento da mecanização agrária e da olivicultura. Foi também responsável pelo grupo de investigação Tecnologia Agrícola e Eficiência Energética, do Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas (ICAAM), atual MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento.
Pessoas, Empresas e Projetos que marcam
Nas restantes categorias, o prémio “Agricultor que marca” foi para Vítor Araújo, da KiwiGreenSun, a maior empresa produtora da Península Ibérica e um dos mais importantes entrepostos de kiwi de Portugal.
Já o “Prémio Empresa Agrícola que marca” deste ano foi entregue à Mendes Gonçalves, empresa dedicada à produção de vinagres, molhos e temperos e detentora de marcas como a Paladin. Recentemente, a empresa integrou o consórcio Agenda InsectERA, que quer colocar o País na vanguarda da indústria dos insetos.
Já no campo dos investimentos, a novíssima Duck River Agriculture recebeu o Prémio “Investimento que Marca”. O projeto, fundado em 2019, quer valorizar o cultivo de amendoeiras em Portugal e, nesse sentido, tem apostado em práticas sustentáveis no Alentejo e Beira Interior.
O “Prémio Organização de Produtores que marca” deste ano foi para a Cerfundão. A organização de produtores de cereja (e outros frutos) tem trabalhado na valorização do produto junto das cadeias nacionais, com uma forte aposta na sustentabilidade.
Já o Metbots é “I&D que marca” de 2022. O projeto do INESC TEC, em parceria com a ADVID, está a desenvolver robots para metabolómica utilizando inteligência artificial com autoaprendizagem em agricultura de precisão.
Fonte: Vida Rural, 28 de Abril 2022
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